quarta-feira, 19 de março de 2008

Site da ESQUERDA NOVA

ESQUERDA NOVA, corrente de opinião do Bloco de Esquerda, tem-se afirmado como um espaço de Esquerda Socialista de debate aberto a todas e a todos para a afirmação de uma alternativa socialista!

A partir de agora, a ESQUERDA NOVA es
aqui.


terça-feira, 11 de março de 2008

A DIREITA TENTA "COLAR-SE" À INDIGNAÇÃO


Já foi criticada e denunciada a tentativa de "colagem" dos partidos de direita às justas reclamações e reivindicações dos utentes do Serviço Nacional de Saúde e agora dos professores.

Aos dirigentes do PSD e do CDS não se podem impedir atitudes de solidariedade com as vítimas dos atropelos aos direitos que afligem os portugueses. O que não se pode permitir é o branqueamento das situações que promoveram enquanto foram poder, o que não foi há tanto tempo como isso; o que não se pode permitir é que num dia prometam desmantelar os serviços públicos e noutro venham, com a maior desfaçatez, defendê-los; o que não se pode esquecer é que, ora se proponham facilitar, ao máximo, os despedimentos, ora prometam estar presentes à porta das fábricas encerradas.

É, por isso, conveniente que nos mantenhamos alerta para estas, aparentes, incongruências e que não nos deixemos enganar por estes cantos de sereia oportunistas e pouco honestos.

Isto não quer dizer que o Governo Sócrates tenha uma postura diferente. Não caíndo em análises fáceis e confusões, sempre dissemos que são farinha do mesmo saco.

Ferreira dos Santos

domingo, 9 de março de 2008

Se estes não eram os professores, onde estão os professores?

A gigantesca manifestação dos professores em Lisboa vem corroborar o que temos afirmado sobre a necessidade de lutar colectiva e organizadamente para obter progressos.
Por mais que a Snra. Ministra diga que não é relevante, a manifestação de ontem tem de significar alguma coisa para os governantes deste país.
Então estes 100.000 professores são todos mal informados, manipulados, no fundo ignorantes?
Só a Dra. Lurdes, o Snr. Pedreira e o Snr. Valter Lemos é que são trabalhadores e inteligentes?
Os apoiantes da snra. Ministra estão a aconselhá-la muito mal, também não admira : pelo que lemos nos jornais, são: o Snr Dr. José Miguel Júdice, muito recentemente próximo do PS, mas que continua a fazer juz à alcunha por que era conhecido em Coimbra; o snr. Major Valentim Loureiro cujas actividades " democráticas" são sobejamente conhecidas dos portugueses e o snr. Albino Almeida representante eleito por 104 das 1700 associações de pais das escolas portuguesas.
O nosso povo costuma dizer : diz-me com quem andas , dir-te-ei quem és.

Mais una coisa, não vale a baixeza de procurar dividir os trabalhadores, tentando atirar os outros funcionários públicos contra os professores. Estas tácticas são já velhas e não colhem, aliás são a continuação do discurso de desacreditação lançado contra professores e contra os restantes funcionários públicos com vista a " ganhar os pais" conforme foi afirmado por estas mesmas individualidades.

Ferreira dos Santos

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

APOIEMOS A LUTA DOS PROFESSORES

Os professores portugueses têm demonstrado, nos ultimos dias, como pode ser dificil para qualquer governo legislar ao arrepio dos interesses e do acordo democrático dos cidadãos e contra aqueles a quem tal legislação se destina.
A capacidade de mobilização, quer dos sindicatos, quer, por vezes , de grupos pontuais de professores tem sido exemplar.
A senhora Ministra e os seus coadjuvantes Valter Lemos e Pedreira deveriam tirar as devidas conclusões das movimentações dos professores.
O que está em causa é o interesse da educação dos jovens e não os relatórios a apresentar à União Europeia.
Não parece suficiente o apoio do inefavel e eterno Albino Almeida e dos seus gritos de Viva Salazar para explicar que as politicas são optimas, podem até estar a ser aplicadas em algumas poucas escolas práticas interessante, mas do que tomamos conhecimento todos os dias é que as "politicas"atrabiliárias do ME levam a que haja crianças a percorrer muitos quilómetros para ir à escola, que haja escolas a funcionar em instalações incriveis e que as tão faladas refeições sejam tomadas, por muitas crianças em locais totalmente inapropriados.
As pretenções do governo Sócrates, como aliás as dos anteriores governos, são de destruir tudo o que for serviço publico.

Finalmente começam, estes senhoritos, a receber a resposta devida.

É caricata a forma como o snr. Luis Filipe Menezes aparece a "colar-se" à contestação que está nas ruas. Este senhor ainda há poucos dias se propunha desagregar os serviços publicos em seis meses , no caso, altamente improvável, de vir a ser primeiro ministro.
Propõe-se, também, retirar à RTP a publicidade, para beneficio das estações privadas de televisão. visando destruir., igualmente , este serviço publico.

Então como é Snr. Filipe Menezes quer desagregar os serviços publicos ou quer apoiar os trabalhadores que procuram defendê-los ?

Ferreira dos Santos

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A resma de papel e os milhões do Estado

O Bloco de Esquerda apresentou hoje, na Assembleia da República, dois projectos-de-lei com que pretende tornar a vida política mais transparente.

Todos sabemos como funcionam as coisas: hoje é-se deputado, amanhã membro do Governo e, depois, quem sabe?, talvez admnistrador de uma empresa com capitais públicos com interesses na área que tutelou... Na prática, serve-se o Estado e, a seguir, serve-se do Estado.

Os argumentos aduzidos, hoje, por Luís Fazenda, na apresentação do projecto, são mais do que óbvios, correctos e rigorosos em nome da transparência com que a vida e a coisa públicas deviam ser norteadas.

O PS, tal como fez anteriormente, deverá "chumbar" o projecto.

Mas, a verdade é que, enquanto as coisas se mantiverem como estão, a vida pública continuará a ser vista, em muitos casos, como algo de nebuloso, que prejudica e desacredita, em última análise, a democracia e o sistema político.

"Um deputado que tenha uma papelaria não pode vender uma resma de papel a uma escola em frente da loja. No entanto, um deputado que seja de uma sociedade de advogados pode representar o Estado em negócios de milhões de euros", afirmou, hoje, Luís Fazenda. O exemplo, feliz, é elucidativo e só não entende quem aproveita com a promiscuidade instalada.

Paulo F. Silva

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Um estudo que é uma tomada de posição

Vítor Bento, Alves Monteiro, Luís Barata, Luís Campos e Cunha, Ferreira do Amaral, Henrique Neto, Ribeiro Mendes, Paulo Sande e Amílcar Theias, os membros do Conselho Coordenador da SEDES merecem o nosso respeito.

A SEDES, “uma das mais antigas e conceituadas associações cívicas portuguesas”, como lhe chama hoje o jornal “Público” e, durante toda a manhã, repetiram as rádios e as televisões, alerta para um “Portugal à beira da crise social de contornos difíceis de prever”.

No entanto, ao contrário do que foi dito (na Antena 1 e na TSF) por alguns dos membros do referido Conselho Coordenador, a SEDES não fez um “estudo”, antes divulgou uma “tomada de posição”. Questão de forma aparente, mas de fulcral importância. É que os dirigentes da SEDES têm acesso a informação qualificada que, como é natural, a esmagadora maioria dos portugueses não tem, e não se pode baralhar a opinião pública. Um “estudo” deverá ter, em tese, uma base de análise científica; uma “tomada de posição” é o resultado de um processo de reflexão colectivo.

Ainda assim, vale a pena a ler o documento da SEDES. Aqui.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Ataque informático

O Esquerda.net foi alvo de um ataque informático hoje de manhã que afectou o servidor onde está alojado o portal de informação do Bloco.

A situação poderá ficar resolvida esta madrugada. Independentemente do que possa, de facto, ter acontecido, o caso exige reflexão.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Eles falam, falam...

A Lei dos Partidos Políticos (Lei Orgânica n.º 2/2003) não dá qualquer margem de manobra aos chamados pequenos partidos. Estão todos contra, inclusive os que aprovaram a dita lei, tecem magníficas loas na Comunicação Social, mas aos costumes dizem nada, que é como quem diz falam, falam...

Até à data, o Bloco de Esquerda é o único partido representado na Assembleia da República que, de facto, apresentou um projecto de lei com vista à alteração do normativo em vigor, que impõe juridicamente a extinção de um partido com menos de 5000 filiados.

Mas enquanto a discussão do projecto não for agendada no Parlamento vamos ouvi-los... falar.

Em defesa do Serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito

Ao Presidente da Assembleia da República

A actual política de saúde, em especial o encerramento de serviços e o corte de despesas necessárias ao seu bom funcionamento, tem degradado o Serviço Nacional de Saúde: o acesso é mais difícil e a qualidade da assistência está ameaçada. 

O SNS é a razão do progresso verificado nas últimas décadas na saúde dos portugueses. Ao serviço de todos, tem sido um factor de igualdade e coesão social. 

Os impostos dos portugueses garantem o orçamento do SNS e permitem que a sua assistência seja gratuita. Não é legítimo nem justificado exigir mais pagamentos. 

Os signatários, reclamam da Assembleia da República o debate e as decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito.


NB: a petição pode ser assinada aqui

sábado, 19 de janeiro de 2008

JORNADA NACIONAL DE PROTESTO CONTRA O AUMENTO DOS PREÇOS E CONTRA O DESEMPREGO

Resolução da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda de 19 de Janeiro de 2008

1. O Governo José Sócrates está confrontado com a evidência da sua política. O INE divulgou a infl ação realizada em 2007, demonstrando-se que os funcionários públicos foram espoliados em 1% do seu salário, e o mesmo aconteceu no sector privado; ao mesmo tempo, os aumentos do pão, da electricidade, do gás, dos transportes afectam particularmente os sectores mais empobrecidos da população. O INE divulgou igualmente números que demonstram um permanente aumento do desemprego e demonstram assim como o Governo tem conduzido uma política de desemprego, seja pela sua própria decisão, como no caso dos 209 trabalhadores da Gestnave, seja pela facilitação dos despedimentos em toda a economia. A preparação do novo Código Laboral é o instrumento fulcral desta estratégia. Ao permitir o despedimento sem justa causa, pela mera declaração patronal de inadequação do trabalhador, o Governo quer promover a destruição de direitos e aumentar o desemprego, e quer ainda destruir a contratação colectiva. Em resposta, a Mesa Nacional decide convocar uma Jornada Nacional de Protesto contra o Aumento dos Preços e o Desemprego para o dia 25 de Janeiro. As organizações locais e os eleitos e eleitas do Bloco concentrarão nesse dia as suas actividades de contacto e intervenção junto da população, apresentando as alternativas da esquerda socialista quanto às questões decisivas da vida social.

2. O Bloco de Esquerda apresentou esta semana uma moção de censura contra o Governo em resposta à recusa de cumprir a promessa do referendo europeu e denunciando o incumprimento de outros compromissos eleitorais, como a não subida dos impostos e a redução do desemprego. Desta forma, o Bloco torna claro que existe uma oposição que, na esquerda, apresenta uma alternativa consistente que respeita o seu programa eleitoral e que combate pelos direitos democráticos e sociais.

3. A degradação dos serviços públicos é a marca da política do governo. Contestado pelo fecho de serviços de saúde por todo o país, sem a criação das alternativas prometidas, sucessivas manifestações têm reivindicado, em nome das populações, uma distribuição dos serviços de acordo com as necessidades das populações. O Bloco defende a suspensão imediata do encerramento dos serviços de urgência, apoia a criação de uma rede nacional pública de serviços de saúde e rejeita a política do Governo de degradação do SNS. O Bloco está empenhado no apoio a uma campanha nacional pelo acesso universal a um serviço nacional de saúde gratuito, moderno e competente e, durante os próximos meses sublinhará insistentemente a importância democrática e social do desenvolvimento do SNS.

4. A decisão de localizar o novo aeroporto internacional em Alcochete desencadeou novos movimentos especulativos e manobras por parte de consórcios que procuram vantagem na privatização dos aeroportos e na construção da nova infra estrutura e da nova travessia do Tejo. O Bloco de Esquerda rejeita terminantemente a privatização da ANA e reclama o resgate do acordo estabelecido com a Lusoponte. O Estado deve terminar a exclusividade desta empresa nas travessias do Tejo e determinar a construção da nova ponte por concurso público.

5. As vitórias de populações algarvias e de Sintra contra a REN estimula outras populações a organizarem o seu protesto contra a prepotência da empresa. O Bloco apoia esse movimento em nome da protecção da saúde pública e colaborará com as iniciativas populares e a coordenação dos movimentos sociais representativos deste combate.

6. A aprovação pelo PS e pelo PSD de uma nova lei autárquica que garante uma maioria artifi cial para a lista vencedora é uma provocação contra a democracia, e demonstra o empenho do bloco central na distorção dos resultados eleitorais em benefício próprio. Desta forma, o bloco central procura reduzir a transparência e a verifi cação dos actos das câmaras municipais, facilitando assim o caciquismo e promovendo a irresponsabilidade. Recusando esta lei, o Bloco de Esquerda manifesta-se contra qualquer alteração das leis eleitorais que distorça a realidade da escolha das eleitoras e dos eleitores.

7. O recente fiasco da Conferência de Bali tornou ainda mais premente a necessidade de políticas de energia que defendam o futuro do planeta e a sustentabilidade do desenvolvimento. A passagem de um modelo de consumo intensivo para um modelo de eficiência energética é essencial, mas tal só será possível dissociando os modelos energéticos da rentabilização das empresas monopolistas, imposta pela distribuição de dividendos aos accionistas.
Portugal tem uma grave dependência energética, continua a ser um dos países europeus com mais baixa eficiência energética e continua a não cumprir os acordos estabelecidos para a redução das emissões de gases de efeito de estufa.
Em 2005 as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) situaram-se em Portugal cerca de 45% acima do valor de 1990, 18% superiores à meta para 2008-2012 decorrente do Protocolo de Quioto. O sector de produção e transformação de energia é a principal fonte das emissões de GEE em Portugal, sendo responsável por 28% das emissões em 2005.
A privatização das empresas do sector da energia não tem ajudado a melhorar a eficiência energética, nem a reduzir a dependência, e tem-se traduzido em perdas para os consumidores, tanto em preço como em qualidade dos serviços, mas em lucros elevados para os grandes grupos accionistas privados.
A privatização de 24% da REN foi a oferta pública de venda mais concorrida de 2007 e essa privatização foi feita a um valor inferior (2,75 euros por acção) ao que o próprio Tesouro tinha estabelecido seis meses antes para vender 20% da REN à Parpublica (2,87 euros por acção). A operação constituiu para a holding estatal uma perda de 22 milhões de euros. As acções da REN ficaram no entanto cotadas cerca de 30% acima do valor estabelecido pelo Estado para a privatização (3,5 euros por acção), logo no dia seguinte à alienação pelo Estado, gerando uma mais valia imediata para os novos accionistas, em prejuízo do Estado.
A Galp continuou a ser uma empresa altamente lucrativa e disputadíssima. Em Janeiro de 2008, um ano e três meses decorridos desde a quarta fase de privatização as acções da Galp valorizaram-se cerca de 140%.
Apesar da negação do primeiro-ministro, o Orçamento de Estado para 2008 aponta para a segunda fase de privatização da EDP, de que o Estado detém actualmente 51%. A ser concretizada essa segunda fase o Estado deixará de deter maioria na EDP.
Num momento em que, por ironia, Mário Soares, apoiante de Sócrates e em debate com ele, criticou o excesso de privatizações e o recurso aos privados para fazer os trabalhos do Estado, o Bloco de Esquerda só pode reforçar, na linha do programa eleitoral de 2005, a estratégia de nacionalização da energia.
A defesa de uma estratégia de nacionalização da energia é essencial para o combate à dependência energética e também para o estabelecimento de objectivos mais ambiciosos na alteração do padrão de consumo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

LEI ELEITORAL AUTÁRQUICA - Inventar e re-inventar caminhos contra a ofensiva neo-liberal

PS e PSD cozinham em segredo uma mudança radical na lei eleitoral para as autarquias, que ameaça a representatividade partidária e alimenta maiorias artificiais nos municípios. O negócio é secreto, por isso apenas é conhecido o que dirigentes dos dois partidos entenderam “passar” à Comunicação Social. Mas, nesta fase, já é possível perceber que o esmagamento dos restantes partidos é o objectivo final. Pelo que se sabe hoje, socialistas e sociais-democratas não estão preocupados, por exemplo, com o reforço dos poderes das assembleias municipais. Administrativamente, os executivos passarão a ser monocolores, mas a fiscalização da sua acção fica quase como está: podem ser votadas moções de censura, que nenhuma câmara cairá por causa disso!

O Bloco de Esquerda tem a obrigação de perspectivar as lutas e manter viva a esperança dos nossos concidadãos na possibilidade de uma sociedade melhor e mais justa. Sem defraudar a confiança que tantos cidadãos e cidadãs têm depositado nas nossas propostas. Com transparência democrática, com seriedade, sem interesses mesquinhos, sem jogos de gabinete e prestando permanentemente contas, nesta como noutras questões o Bloco tem de inventar e reinventar os caminhos, lançando as bases do trilho da Esquerda Socialista e do Socialismo.

Mais do que uma postura de resistência à ofensiva neo-liberal, o Bloco tem condições para liderar uma atitude positiva relativamente ao acordo secreto PS/PSD. Por isso, é tempo de:
- assumir o fim da presença, por inerência, dos presidentes das juntas de freguesia nas assembleias municipais;
- explicar claramente a perversidade escondida nessa situação, já que as juntas de freguesia dependem financeiramente das câmaras municipais;
- exigir, em nome da transparência, que as dotações para as freguesias saiam directamente do Orçamento do Estado;
- limitar em absoluto a ligação umbilical existente entre os promotores imobiliários e os municípios, porque aos lucros dos primeiros correspondem maiores receitas dos segundos;
- definir consequências e alcance políticos consequentes à aprovação de uma moção de censura;
- transferir, de facto, competências para as juntas de freguesia, sobretudo aquelas que já vêm sendo exercidas, com os consequentes fundos atribuídos pelo Orçamento de Estado.

Estas e outras propostas estiveram, recentemente, em debate nas Jornadas Autárquicas, mas os naturais constrangimentos de um diálogo de fim-de-semana limitaram a sua abordagem em profundidade. Daí que talvez fosse oportuno reactivar, tão breve quanto possível, a edição do boletim “Rede Local”, para apoiar e divulgar o trabalho autárquico dos eleitos do Bloco.

A participação do Bloco nas autarquias deverá concorrer, de forma decisiva, para melhorar as condições de vida dos nossos concidadãos. Todas as propostas deverão ser apoiadas na constante auscultação das preocupações e dos anseios das populações.

O lugar do Bloco deve ser ao lado das lutas dos portugueses. Só assim cumpriremos o nosso papel de activistas pelo Socialismo.

Esquerda Nova

(texto publicado no n.º 25 do jornal "Esquerda", de Dezembro de 2007)
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