terça-feira, 1 de maio de 2007

1.º de Maio

2 comentários:

Pedro Fidalgo Machado disse...

Já que a COC nao diz nada enquanto camaradas esperam por notícias, venho por este meio, que parece ser o unico, convidar os camaradas a estarem representados no dia 5 de Maio, pelas 21:30 na sede do Nucleo do BE de Felgueiras (Distrito do Porto) para um debate entre as 4 moções.

Para mais informações contactem-me, peço que digam alguma coisa o mais rapidamente possível.

pedro.fidalgo.machado@gmail.com

Esquerda Comunista disse...

A FARSA DO MOVIMENTO "MAY DAY"

Ontem, no 1º de Maio, estive particularmente atento ao desfile do "May Day" que dizem ser uma espécie de movimento de precários.

Com efeito, a mesmíssima Direcção do Bloco que se recusa a construir uma corrente sindical de combate na CGTP, com o argumento de que isso seria fazer dos sindicatos uma correia de transmissão do partido, é a MESMA que instrui dois dirigentes/funcionários (Luís Branco e Jorge Costa)a criarem um movimento de jovens trabalhadores precários, a partir da reciclagem dos activistas do Movimento Anti-Tradição Académica, Jovens da ATTAC, estudantes universitários e alguns amigos!

A mesmíssima Direcção que diz ser impossível e não desejável apelar à unidade com o PCP com base num programa de classe e que diaboliza os activistas do PCP que deveria procurar ganhar para o Bloco, é a MESMA Direcção que, no movimento "May Day", faz alianças com os círculos de jovens anarquistas que nada representam senão eles mesmos e os animais de estimação que insistem em trazer para as manifs!

De que está à espera a Direcção? Que eu convide os cerca de 1500 precários que são meus colegas na Câmara Municipal de Lisboa para aderirem ao "May Day" que dizem ser uma espécie de movimento de precários mas que, manifestamente, metade das poucas dezenas de participantes no seu desfile "alternativo" nunca trabalhou um dia na vida nem deve fazer muita questão nisso?

Colocar a questão... é respondê-la!
E já agora faço mesmo questão de lembrar como no programa da candidatura do Bloco à Câmara Municipal de Lisboa não havia uma única referência aos 1500 precários que trabalham na autarquia!

Trabalho sindical faz-se nas empresas e sectores através das estruturas sindicais e das comissões e plenários de trabalhadores - não se faz à margem do movimento organizado dos trabalhadores.

Não é como nós gostaríamos que fosse? Pois bem, vamos lutar para que seja diferente.

Ontem a Direcção do Bloco podia ter mobilizado os jovens militantes do partido para fazerem agitação e propaganda em torno da organização dos precários no seio da manifestação e do desfile, no seio do movimento operário e sindical, mas não!

Repetindo velhos tiques maoistas e sectários, pô-los à margem e fora do desfile do 1º de Maio. Chama-se a isto "alargar" a influência social?

Na sua inconsciência, os jovens bloquistas, anarquistas, ATTACs, Mata & esfola, trapezistas e artistas intermitentes, iam muito satisfeitos com a sua marcha carnavalesca.

Melhor assim, há-de o proletariado precarizado saber organizar-se sem ter de levar com os malabares e tamborins que a Direcção do Bloco sacou da cartola.

Saúde e Fraternidade,
Rui Faustino

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